quinta-feira, 10 de junho de 2010

Acredite que o bem triunfará!!

   Lembro-me daquele dia como se fosse ontem. Entrei correndo em casa, bati a porta atrás de mim e comecei a chorar descontroladadamente. Minha mulher tentou entender o motivo daquela inesperada crise emocional.
-O que houve?- ela perguntou assustada.
Estava sendo mal interpretado, humilhado e perseguido...O ano inteiro produzira em mim um desgaste fisico e emocional em razão das numerosas dificuldades que estava passando.Um inicio de ministério bastante turbulento. Nos 04 anos de seminário, minha mulher e eu fizemos planos, abandonamos muitas coisas em prol daquele sonho. E, agora, o sonho estava esmagado nas pedra da decepção. Será que aquela experiência resultaria em algo bom?
Coisas ruins acontecem a todas as pessoas. A programação não transcorre conforme planejamos.O dilema que nos apresenta quando a injustiça prevalece é saber se o evento é bom ou mau para nós. Muitas vezes o que parece ser infortunio pode transformar-se em grande oportunidade.
Entendo que transformar uma situação ruim em algo bom não é tão incomum, podemos citar como exemplo:
Thomas Edison, quando era menino recebeu um soco no ouvido, que prejudicou sua audição. Posteriormente, ele concluiu que a surdez fora uma benção, porque o ajudava a livrar-se das distrações. A surdez permitiu que ele se concentrasse no trabalho, e dessa concentração surgiram algumas das maiores invenções de todos os tempos.
Thomas Edison se recusou a ser derrotado por seus problemas. não enxergou os dissabores como desgraças para destruí-lo, mas como oportunidade para crescer e desenvolver-se.
Essa também foi a força de José do Egito. Ele obteve êxito apesar de ter recebido tratamento injusto. Reagiu com atitude positiva diante das dificuldades. Desenvolveu caráter de filho de Deus em meio a um sofrimento injusto. Em seu momento de definição, descobriu que, quando a vida é injusta, Deus certamente continua bondoso.
Quando a vida vai mal, temos a tendência de concentrar-nos em nós, não em Deus, isto é, desprezamos o aquele de quem mais necessitamos. Deus ama tirar as pessoas de prisões e levá-las a palácios, transformar escravos em filhos..
Como nos concentramos em Deus?

I- Quando nos lembramos de sua presença.
" O Senhor estava com José, de modo que este prosperou..."( Gn 39.2 ). A Biblia afirma cinco vezes que Deus estava com José. É bom lembrar que quando enfrentamos situações e sofrimentos injustos, não estamos sozinhos. Deus está presente e cuida de nós.

II. Quando nos lembramos de suas promessas.
Deus prometeu a José que ele seria um líder, que sua vida seria importante. José apegou-se à promessa de Deus, mesmo nos momentos mais críticos. Deus também tem promessas para nós.

III. Quando compreedemos seu propósito.
O climax da história de José ocorreu quando se pai morreu e os seus irmãos temeram ser castigados. Afinal, haviam tratado José de forma covarde e impiedosa. José disse-lhes que Deus teve um bom motivo para ele ter sido vendido como escravo. A escravidão e o tempo passado na prisão salvaram a vida de muitas pessoas, inclusive a de sua familia. Em geral, quando o sofrimento chega, perguntamos a Deus: " Por que isto está acontecendo?". O correto seria perguntar a Deus: " O que posso aprender com este sofrimento?"

Conclusão:
Concentrar-se em Deus não significa estar livre de sofrimento. Eu sofri. Contudo, em meio ao sofrimento, eu sabia que Deus estava preparando algo melhor para mim. Fui capaz de aceitar a adversidade quando afirmei que a bondade de Deus prevaleceria.
Os anos após a decepção que sofri fora instáveis. Grande parte de minha vida foi atirada para o ar. O que faríamos? para onde iriamos? Mesmo diante de todas essas duvidas, confiei na presença, nas promessas e no propósito de Deus.
Fraternalmente,

Pastor Carlos Alberto dos Santos
Presidente da OPBB-Caxiense
Pastor presidente da SIB-Pilar
Diretor do jornal " O Batista Caxiense"
Coordenador de comunicação e marketing da ABC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário