Esse tipo de pregação está em falta nesses dias. Há abundância de bons oradores no movimento evangélico moderno, porém os sermões de hoje tendem a ser curtos, superficiais e tópicos.
Fortalecem o ego das pessoas e centralizam-se em assuntos completamente secundários como relacionamentos, vida de sucesso, problemas emocionais e outros temas práticos, mas seculares.
Esse tipo de pregação não tem peso nem consistência. Estou me preparando para realizar um seminário sobre pregação em nossa igreja (SIB-Pilar). Comecei a listar os efeitos negativos da pregação superficial, tão predominante no meio evangélico.
Apresento aqui as mais importantes como um aviso contra a pregação superficial. Tanto para os pastores, nos púlpitos, quanto para seus ouvintes, nos bancos das igrejas.
I - Substitui a palavra de Deus pela sabedoria do homem.
Quem possui o direito de falar á igreja? O pregador ou Deus? Entendo que sempre que a palavra de Deus é substituída por qualquer outra coisa, a autoridade dEle é usuparda.
II - O púlpito perde o seu poder.
Na verdade, a palavra de Deus é a única ferramenta que o Espírito Santo usa (Ef 6: 7).Então, quando os pregadores negligenciam a palavra de Deus, debilitam a obra do Espírito Santo, produzindo conversões superficiais e crentes aleijados em sua vida espiritual.
III - Enfraquece tanto a adoração congregacional como a adoração pessoal.
Esse tipo d abordagem torna impossível a verdadeira adoração, porque a adoração é uma experiência transcendente que deveria nos elevar acima do que é mundano e simplista. Mas a pregação de hoje não é profunda nem transcendente. Almeja apenas entreter.
IV - Cala a voz de Deus.
O meu povo não precisa de minha opinião, precisa ouvir o que Deus tem a dizer. Se pregarmos como as Escrituras nos ordena, não será difícil saber de quem é a mensagem que vem do púlpito.
V - As pessoas vão para a igreja apenas para serem entretidas.
As pessoas que vivem sob um ministério de pregação superficial tornam-se dependente da habilidade e criatividade do orador. Não tem interesse pessoal na Bíblia, porque os sermões que ouvem não emergem das Escrituras.
Conclusão:
Procurei neste texto identificar alguns efeitos negativos que trazem conseqüências devastadoras tanto para os pastores, nos púlpitos, quanto para seus ouvintes, nos bancos das igrejas. Os pastores têm de pregar a palavra. Embora fazê-lo esteja fora de moda em nossos dias.
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